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Alunos do segundo período do curso de Lienciatura Plena em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Recursos Pedagógicos Adaptados

Plano Inclinado em madeira:
  • Confeccionado em madeira tratada, anti-derrapante na base, forrado com placa imantada. Acompanha garra para fixação de papéis. Possui regulador de ângulo multiposicional.
  • Assento e encosto infantil, individuais, com base rígida e adequação postural (conformado, cunha, densidades diferentes, escavado, cintos…) em espuma e forração em tecido ou courvin. Fixação com tiras, velcros e argolas que permitem fácil encaixe em cadeiras diversificadas.
  • Utlizado para facilitar as atividades de vida diária como alimentação, atividades pedagógicas, terapêuticas e lúdicas.
  • Feito sob medida.
Cantinho de posicionamento em EVA:

Mobiliário com formato triangular construido com base rígida e forrado em EVA.
Utilizado para manutenção da postura assentada, com posicionamento adequado, por crianças com deficiência em atividades no chão.Indicado para favorecer as atividades funcionais e lúdicas nos ambientes escolar, clínico e domicíliar.
Feito sob medida.



Engrossador redondo:
Utilizado para facilitar-propiciar a preesão de lápis, caneta ou outro material esférico.
Disponível nos tamanhos Grande e Pequeno ou feito sob medida.

Cadeirão de posicionamento:

Indicado para auxiliar o posicionamento e contenção de pessoas com deficiência (Paralisia Cerebral, doenças neuromusculares,entre outros) auxiliando o tempo de atenção, função manual, alimentação…

Disponível em três tamanhos (infantil, juvenil e adulto) ou feito sob medida.

Acompanha mesa de atividades, cinto peitoral e pélvico.

domingo, 11 de julho de 2010

Você sabe o que é TECNOLOGIA ASSISTIVA?



A tecnologia assistiva ou TA é um auxilio -recursos e serviços- que promove a ampliação de uma atividade funcional.
O seu objetivo é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. Pode variar de um par de óculos ou uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado.
Os serviços da TA envolvem profissionais de áreas como a: terapia ocupacional, fisioterapia, educação, psicologia, enfermagem, medicina e muitos outros profissionais.
Não há uma classificação única e definitiva para as TAs, podendo-se incluir auxílios para a vida diária e/ou prática - tais como talheres modificados, suportes para utensílios domésticos (alimentação), roupas de manuseio facilitado, recursos para transferência, barras de apoio, passando por órteses e próteses; mobiliário e adaptações; a adaptações de hardware e softwares; em áreas de necessidade pessoal como comunicação, mobilidade, transporte, educação, trabalho, lazer e outras.

Crianças especiais

Crianças especiais? Quem são? Quais os seus direitos?

Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma espécie de limitação requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, a fim de que possam atingir seu potencial máximo. Essas limitações podem decorrer de problemas visuais, auditivos, mentais ou motores, bem como de condições ambientais desfavoráveis.

Características das crianças com necessidades especiais:
1.Excepcionais Intelectuais
1.1- Superdotados
1.2- Deficientes mentais
a) educáveis
b) treináveis
c) dependentes

2. Excepcionais por desvios físicos
2.1- Deficientes físicos não sensoriais
2.2- Deficientes físicos sensoriais
a) deficientes auditivos
b) deficientes visuais

3. Excepcionais psicossociais
3.1- alunos com distúrbios emocionais
3.2- alunos com desajustes sociais

4. Excepcionalidade múltipla
4.1- alunos com mais de um tipo de desvio

Elas têm direito:
À acessibilidade, ou seja, adaptação dos locais, produtos, serviços e informações, permitindo o acesso ao maior número de serviços possíveis independente de suas capacidades físicas, motoras ou intelectuais, rompendo qualquer barreira.

O uso da tecnologia no processo de inclusão escolar.


Ao longo da história, a tecnologia vem sendo utilizada para facilitar a vida dos homens. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia é a diferença entre o “poder” e o “não poder” realizar ações.

• Adaptações ambientais como: rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso, sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da sala de aula considerando sua possibilidade visual.

• Adaptação postural da criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.

• O processo de ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como: planos inclinados, antiderrapantes, lápis adaptados, órteses, pautas ampliadas, cadernos quadriculados, letras emborrachadas, textos ampliados, máquina de escrever ou computador.

• O recurso alternativo para a comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou comunicadores.
• A independência nas atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, ou copos e talheres adaptados para o lanche.

Ensino regular para crianças com necessidades especiais

Será o ensino regular a melhor opção para uma criança com necessidades educativas especiais?

O Suporte Emocional
Em primeiro lugar, deve reconhecer-se que o contacto e o convívio, formal e informal, entre os diversos alunos, com e sem deficiências, é um meio para que os comportamentos, típicos de cada um e/ou de cada deficiência se normalizem.
É uma oportunidade para a construção de relações afetivas, que podem vir a revelar-se, ao longo dos anos, como um suporte emocional fundamental na construção da personalidade dos alunos com deficiência. Faz com que ganhem forças para superar modificações sociais, geralmente mais autônomas e diversificadas. Por sua vez os alunos ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação da diferença.
Suporte Social e instrução


Num envolvimento normal, as pessoas com deficiência podem ter um suporte social e/ ou um suporte instruidor. A convivência com colegas, o apoio destes nas atividades da escola contribui para um suporte social. O suporte instruidor deriva da aprendizagem cooperativa, da aprendizagem por imitação, etc. Estes suportes são bastante importantes no desenvolvimento dos alunos com deficiência mental acentuada. No entanto, especialistas concluem que não se têm valorizado suficientemente o papel que as redes de suporte social podem fazer com estas crianças, bem como com as suas famílias.
O apoio de especialistas pode ir reduzindo as distâncias entre crianças normais e crianças com deficiência, os professores de apoio que trabalham fora da sala de aula, com pequenos grupos de alunos, podem passar a dar apoio dentro dela. Este caminho implica a organização do trabalho interagindo, solidariamente, os dois professores normal e de ensino especial assim, podem definir e construir a melhor forma de trabalharem.
Algumas pessoas entendem que o apoio na sala de aula pode ter algumas consequências negativas nas aprendizagens, como por exemplo, uma quebra de atenção por parte do aluno durante a realização de uma tarefa, situações de discriminação, etc.
No entanto, o objectivo fundamental é criar melhores condições de aprendizagem para todos os alunos, a presença de outros recursos na sala de aula, no caso um segundo professor, pode constituir uma ajuda importante.
O aluno com necessidades especiais necessitará sempre de apoio extra aula, o apoio na sala de aula é importante, mas não é o suficiente, este deve ser alargado a outros espaços/ambientes.

Continuação de Ensino regular para crianças com necessidades especiais

Cooperação e Organização da Sala de Aula




Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e atividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.






Inclusão e suporte social às famílias








A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O fato de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress.






Stress Familiar e a escola a escolherem

Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades econômicas, num maior isolamento, etc.

Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença, mais inclusiva, é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um fator/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família.
O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários fatores, tais como:
• Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”;
• Do sentimento de discriminação;
• Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos;
• Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família;
• Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para recebê-los e onde estarão “menos protegidos”.

A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parece reduzir o stress familiar.