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Alunos do segundo período do curso de Lienciatura Plena em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.

domingo, 11 de julho de 2010

Continuação de Ensino regular para crianças com necessidades especiais

Cooperação e Organização da Sala de Aula




Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e atividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.






Inclusão e suporte social às famílias








A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O fato de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress.






Stress Familiar e a escola a escolherem

Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades econômicas, num maior isolamento, etc.

Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença, mais inclusiva, é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um fator/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família.
O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários fatores, tais como:
• Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”;
• Do sentimento de discriminação;
• Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos;
• Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família;
• Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para recebê-los e onde estarão “menos protegidos”.

A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parece reduzir o stress familiar.

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